Especismo – você sabe o que é isso?
É a
discriminação que bilhões de seres sofrem em função da espécie a que
pertencem. Unicamente por esse motivo: a espécie a que pertencem.
Pense comigo: O que confere a um indivíduo o status de SUJEITO?
A cor da sua pele já sabemos que não é. Seu sexo também não.
Será o fato de ser "economicamente produtivo", contribuir para a economia com impostos?
Será a sua aparência? Seu saldo bancário? Sua religião?
Sua preferência política? Sua preferência sexual ou seu time de futebol?
O país onde nasce?
Um
SUJEITO é, por definição, um centro de consciência, autônomo, capaz de
ter sentimentos, emoções, desejos, medos e com interesse na própria
sobrevivência e naquela de sua descendência.
Fica a pergunta:
porque é que muitos ainda insistem em destituir e interditar os animais
de sua individualidade como sujeitos, tão sujeitos como os indivíduos
humanos?
Animais não são "coisas", nem propriedade de quem quer que seja.
De
acordo com a filósofa Sônia Felipe, “o termo especismo designa a forma
discriminatória pela qual seres humanos tratam seres de outras espécies
animais como se estes existissem exclusivamente para servir aos
interesses daqueles. Nesse sentido, interesses e preferências de um ser
humano sempre são colocados como inquestionavelmente superiores e,
portanto, prioritários em relação aos interesses de todos os demais
animais, ainda que alguns interesses expressos dos animais sejam
exatamente os mesmos manifestos em humanos, ou mesmo superiores aos
daqueles.”
Em primeiro lugar, vale lembrar que o especista
acredita que a vida de um membro da espécie humana, pelo simples fato
deste indivíduo pertencer à espécie humana, tem mais peso e mais
importância do que a vida de qualquer outro ser.
Mas cabe lembrar
também que há um tipo de discriminação que os humanos fazem entre os
animais não humanos, ao escolherem algumas espécies como mais
merecedoras do direito à vida do que outros. Exemplo disso é o
sentimento de indignação frequentemente visto pela morte de um cão ou um
gato e o descaso com a morte diária de milhares de porcos, peixes e
vacas para servirem de alimento para muitas famílias.
Porém, a pergunta é: com base em que argumentos alguém pode decidir quem possui mais ou menos direito de viver?
Para
nós, a discriminação contra qualquer indivíduo em função da espécie a
que pertence é algo intolerável, assim como a sua exploração. Não
importa se este indivíduo é um animal humano ou não, se é mais ou menos
bonito ou carinhoso.
Todos nós somos seres compartilhando o mesmo direito: a vida.
Há uma distinção FUNDAMENTAL a ser feita:
- Achamos que os animais são seres com direitos "menores" do que os direitos dos homens?
Se
achamos isto, então é justo que as pessoas de bom coração acreditem que
eles devem sofrer "menos", ou o "mínimo possível", enquanto continuam a
se subordinar à primazia do homem.
Neste caso, desde que sejam
"eutanasiados" sem desconforto, ou que sejam "abatidos com menos
sofrimento", ou que "sofram o mínimo possível" nas experimentações a que
são submetidos são reivindicações consideradas adequadas.
É a isto que se dá o nome de "bem-estarismo".
-
Se achamos que os animais são seres com idênticos à vida e à dignidade
que os homens, então necessariamente as coisas mudam radicalmente de
figura. A isto se chama abolicionismo.
Nesta caso, é inconcebível
que se procure apenas "fazê-los sofrer menos", enquanto continuam sendo
mortos, abusados, esquartejados, dissecados, explorados em circos.
A concepção aqui é necessariamente RADICAL, e por força da lógica, se opõe inteiramente ao bem-estarismo e à exploração animal.
Não é possível adotar simultaneamente as 2 perspectivas.
Uma está em estado de absoluta tensão e oposição em relação à outra, por princípio.
Assim
como não se combateu a escravatura achando que os escravos deveriam ser
apenas "menos escravos" ou "escravos melhor tratados" ou "escravos em
tempo parcial" __ o que se opõem, pela lógica, ao FIM da ESCRAVIDÃO, que
seria certamente mantida, ainda que mascarada de "boazinha" __, não se
pode igualmente manter 2 posições irreconciliáveis em termos dos
direitos dos animais.
Ou eles TEM direitos, são SUJEITOS com
direitos à própria vida e estatuto jurídico que lhes garanta a sua
própria condição de seres sencientes, ou então são OBJETOS a serviço do
homem, quando então este passa a ter o direito de usá-los e explorá-los,
"desde que com o menor sofrimento possível", para que a sociedade
humana continue a se servir deles segundo a disposição e critérios mais
convenientes aos homens.Isto necessariamente traz consequências, que é
preciso conhecer:
Se você é bem-estarista, qual seria o problema
de o animal ser sacrificado num CCZ se estiver doente, desde que ele
tome a devida anestesia? NADA obrigaria a que fosse tratado e curado e
sua vida mantida.
Se você é bem-estarista, então necessariamente
acredita e aceita que possam ser mantidos por toda a vida em gaiolas nos
laboratórios e universidades, desde que "a serviço da ciência" e de que
"não sofram desnecessariamente" ou sejam submetidos a procedimentos sem
anestesia e analgesia.
Se você é bem-estarista, qual seria o problema em vestir pele animal, desde que "fossem mortos com carinho"?
Qual seria o problema de comer seus corpos, desde que fossem mortos "com carinho" ou sem dor"?
Qual
seria o problema de mantê-los em jaulas, desde que fossem grandes e
limpas? Ou em aquários, se fossem razoavelmente grandes e tivessem
companhia de uma fêmea, por exemplo? E por aí vai.
O curioso é que estas são considerações que NINGUÉM pensaria em sequer cogitar se tratassem de pessoas, e não de animais.
Esta é uma REFLEXÃO FUNDAMENTAL para todos nós.
Em
outras palavras, qualquer animal humano ou não, deseja viver em
liberdade, sem que nada lhe tire sua própria vida. Sofremos ao sermos
separados de nossas famílias e esperamos que nada nos prive de nossa
liberdade, não importa quais nomes sejam dados a tais prisões, também
conhecidas como fazendas, jaulas, zoológicos, aquários, terrários etc.
Ninguém
que ser morto, independentemente se o crime é cometido em uma rua ou em
um abatedouro, em um barco pesqueiro ou em uma indústria de pele.
De
acordo com a filósofa Sônia Felipe, “o termo especismo designa a forma
discriminatória pela qual seres humanos tratam seres de outras espécies
animais como se estes existissem exclusivamente para servir aos
interesses daqueles. Nesse sentido, interesses e preferências de um ser
humano sempre são colocados como inquestionavelmente superiores e,
portanto, prioritários em relação aos interesses de todos os demais
animais, ainda que alguns interesses expressos dos animais sejam
exatamente os mesmos manifestos em humanos, ou mesmo superiores aos
daqueles.”
Em primeiro lugar, vale lembrar que o especista
acredita que a vida de um membro da espécie humana, pelo simples fato
deste indivíduo pertencer à espécie humana, tem mais peso e mais
importância do que a vida de qualquer outro ser.
Mas cabe lembrar
também que há um tipo de discriminação que os humanos fazem entre os
animais não humanos, ao escolherem algumas espécies como mais
merecedoras do direito à vida do que outros. Exemplo disso é o
sentimento de indignação frequentemente visto pela morte de um cão ou um
gato e o descaso com a morte diária de milhares de porcos, peixes e
vacas para servirem de alimento para muitas famílias.
Porém, a pergunta é: com base em que argumentos alguém pode decidir quem possui mais ou menos direito de viver?
Para
nós, a discriminação contra qualquer indivíduo em função da espécie a
que pertence é algo intolerável, assim como a sua exploração. Não
importa se este indivíduo é um animal humano ou não, se é mais ou menos
bonito ou carinhoso.
Todos nós somos seres compartilhando o mesmo direito: a vida.
Em
outras palavras, qualquer animal humano ou não, deseja viver em
liberdade, sem que nada lhe tire sua própria vida. Sofremos ao sermos
separados de nossas famílias e esperamos que nada nos prive de nossa
liberdade, não importa quais nomes sejam dados a tais prisões, também
conhecidas como fazendas, jaulas, zoológicos, aquários, terrários etc.
Ninguém
que ser morto, independentemente se o crime é cometido em uma rua ou em
um abatedouro, em um barco pesqueiro ou em uma indústria de pele.
- NAZISMO ESPECISTA e a BSL – “raças perigosas”: Critério empregado para "julgar" o direito de viver dos pitbulls e outros cães:
Cesare
Lombroso, um italiano, fez faculdade de Medicina e foi considerado em
sua época, a Europa do século XIX, um "grande criminologista" e o
criador da chamada antropologia criminal.
Segundo sua teoria, bem
de acordo com os conceitos do século XIX da civilização européia como
sendo o ápice do desenvolvimento cultural da humanidade, ele estabeleceu
critérios muito usados na criminologia da época. Associar traços
físicos (tamanho da cabeça, dos maxilares, não-simetria perfeita entre
as 2 lados do rosto etc.) a tendências criminosas ou a tendências à
psicopatia.
Dito de outra forma: Lombroso teceu o conceito do
"criminoso nato" em que preconizava que, pela análise de determinadas
características somáticas, seria possível antever aqueles indivíduos que
se voltariam posteriormente para o crime.
Passou-se a presumir a
CULPA e o RISCO POTENCIAL de um indivíduo por conta de sua aparência
física. (E todas as demais culturas e sociedades julgadas "primitivas",
porque DIFERENTES da civilização européia)
Segundo a tendência que
prevalecia na "Ciência" do século XIX, o evolucionismo, certos traços,
por se assemelharem ao que julgavam ser características de nossos
ancestrais humanos, estariam diretamente ligados a certas condutas e a
distúrbios de caráter, que identificariam um determinado indivíduo como
um "primitivo" ou criminoso potencial.
Há mais de um século que seus conceitos se provaram EQUIVOCADOS. E foram inteiramente REPUDIADOS pela ciência e a criminologia.
Entretanto
é exatamente este tipo de "critério" que está sendo usado na Irlanda,
no Canadá e em outros países, para definir cães como "uma ameaça" à
sociedade ou não.
É este o critério que está sendo empregado para
MATAR cães, como vimos recentemente acontecer com Lennox. (tamanho da
pata, proporção da cabeça, etc.) E tudo isto mascarado pelo nome de
“eutanásia” e em nome da “segurança social” e o “bem comum”.
Nunca
é demais alertar para a extensão da repercussão deste tipo de
"critério", se permitido como "norma de avaliação" da periculosidade de
qualquer ser vivente, seja ele humano ou não-humano.
Não foi
diferente o que aconteceu na Alemanha nazista, quanto certas
características raciais foram consideradas descartáveis a priori.
Ser DIFERENTE não é CRIME.
Crime é o que os homens fazem com os pitbulls.
Puna-se
aquelas que não se responsabilizam por suas vidas, permitam que fujam,
os amarram em árvores ou abandonam, instigam sua violência contra os
demais, ou lucram com rinhas de cães.
Em síntese:
Não
basta amar os animais, é preciso respeitá-los e fazer o que for
possível para evitar seu sofrimento e promover a sua libertação. Esta é a
nossa luta, não importa se no Brasil ou no mundo! E injustiças, sejam
elas contra um ou muitos animais, por nós serão tratadas da mesma forma.
Este evento pretende iniciar um movimento internacional em prol da vida
e pelo fim do sofrimento de todos os seres vivos.
Vocês estão conosco?
Fonte: http://www.facebook.com/notes/cadeia-para-quem-maltrata-os-animais/especismo-voc%C3%AA-sabe-o-que-%C3%A9-isso/427549413957869
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